quarta-feira, 15 de março de 2023

Como ajudar a criança a se adaptar a uma nova turma na escola?

 

 

Mudar de turma na escola pode ser um momento emocionante, mas também pode ser um pouco assustador para as crianças. De repente, elas estão rodeadas por novos colegas e professores, e podem se sentir um pouco perdidas e inseguras. Mas não se preocupe, é completamente normal! Aqui estão algumas dicas para ajudar as crianças a se adaptarem às novas turmas na escola.



- Conheça os colegas: Convidar as crianças para brincar e fazer amigos é uma ótima maneira de ajudá-las a se sentirem mais confortáveis na nova turma.

- Converse com o professor: Se as crianças estiverem tendo dificuldades em se adaptar, é uma boa ideia conversar com o professor. Eles podem oferecer orientação e apoio para ajudar as crianças a se sentirem mais confiantes.

- Conheça a rotina: Ajudar as crianças a se familiarizarem com a rotina da escola, incluindo horários de aulas e intervalos, pode ajudá-las a se sentirem mais seguras.

- Encoraje a participação: Incentive as crianças a participarem de atividades extracurriculares, como esportes, música ou arte, podem ajudá-las a fazer novos amigos e se sentirem mais confiantes na nova turma.

- Seja compreensivo: As crianças precisam de tempo para se adaptarem a novas situações, então é importante ser compreensivo e dar-lhes espaço para se ajustarem à nova turma.

Lembre-se de que mudar de turma é uma parte normal da vida escolar e que, com tempo e paciência, as crianças acabarão se sentindo confortáveis e felizes na nova turma. E, quem sabe, pode até fazer alguns amigos para a vida toda!

Fonte: @Rabbit Digital

terça-feira, 15 de junho de 2021

Como lidar com meu filho pré-adolescente?

 


Meu filho virou pré-adolescente. E agora?

De uma hora para outra seu pequeno não cumpre mais regras nem combinados? É sempre do contra, tem mania de reclamar e coloca defeito em tudo? Briga o tempo todo com o irmão, tem argumentos na ponta da língua e sempre se sente injustiçado? Só quer saber de celular e computador? É… esses são sinais de que o seu filho já não é mais aquela criancinha que costumava ser. Ele está deixando a infância para trás, para entrar na pré-adolescência. Essa transição começa por volta dos 10 anos de idade, quando a segunda infância termina e a puberdade se inicia, e se estende até os 14 anos, quando começa a adolescência.

Como lidar com filhos na pré-adolescência?

Se você teve que testar sua paciência nos terrible twos, prepare-se para exercitá-la mais uma vez. A fase que antecede a adolescência, é um momento em que os pequenos estão passando por muitas mudanças e lidar com tudo isso não é nada fácil. Deixar de ser criança mas ainda não ser adolescente envolve muitos conflitos, físicos e emocionais. A intensidade e o tempo de duração deste período, difere de criança para criança podendo ser encarado com mais ou menos tranquilidade. Mas, seja como for, não dá para negar que este é um momento importante tanto para a vida do pequeno, quanto para a família como um todo, sendo uma base fundamental para uma adolescência mais tranquila e com menos problemas de relacionamento com a família.

Para ajudar pais e mães que, de repente, se viram com um pequeno pré-adolescente em casa, nós preparamos 5 dicas preciosas de como lidar com filhos na pré-adolescência. Confira:  

1. Esteja próximo e converse

Pode parecer que não, mas nessa fase os pequenos precisam e querem atenção. Por isso, por mais que eles se fechem e se distanciem, é importante que os pais permaneçam próximos e procurem saber sobre seus sentimentos. Aproveite os momentos que passam juntos, como à caminho da escola ou na hora das refeições, para conversar com seu filho. Pergunte sobre o seu dia, seus planos e interesses, estreitando o vínculo entre vocês e dando abertura para que ele conte algo que o está incomodando, se for o caso.  

2. Não minimize os sentimentos

Na pré-adolescência tudo parece enorme, um probleminha vira um problemão. Uma nota ruim na prova, uma viagem que não deu certo, uma briga com um amigo, uma rejeição na escola, um “não” fora de hora… Tudo é vivido intensamente, como se cada momento fosse para sempre. Para você, tudo isso pode parecer bobo e exagerado, mas é importante que você tente compreender que os hormônios do seu pequeno estão à flor da pele. Tente se lembrar dos seus dias de pré-adolescência e tenha um pouco de empatia. Minimizar os sentimentos e acontecimentos da vida do seu filho pode só piorar a situação, fazendo com que ele perca a confiança em você e deixe de contar o que se passa. Por isso, tente ter paciência e converse francamente, de igual para igual. Mostre que entende o que ele está sentindo, mas também explique que logo esse sentimento vai passar e ele vai ver que isso que aconteceu não é o fim do mundo. Afinal, as experiências e frustações são fundamentais para nosso amadurecimento, nos tornando mais fortes e resilientes.

3. Estabeleçam uma rotina

Ter uma rotina faz com que pequenos e adultos se sintam confortáveis e seguros. Como seu filho já está maior, vocês podem sentar juntos para definir as atividades, obrigações e horários dele. Isso fará com que ele se sinta incluído nas decisões de sua própria vida, estimulando a autonomia  e a responsabilidade. Também vale apostar em um cronograma de rotina para vocês se organizarem. Lembrando que existem combinados negociáveis e inegociáveis, e que as regras e os limites são fundamentais para mostrar aos pequenos até onde eles podem ir. Isso colabora para que se sintam mais seguros e confiantes, estimulando o autocontrole e ensinando-os a viver em família e em sociedade.

4. Conheça e se envolva com os interesses do seu pequeno

Seu filho só quer saber de internet, vídeos e jogos, e você já não sabe mais o que fazer? Nessa fase é comum que os pequenos fiquem mais “seletivos” e se distanciem de coisas que antes gostavam. Por isso, desenvolver bons hábitos (de leitura, alimentação e saúde) é fundamental para que os pequenos tenham uma boa base, que vai persistir mesmo após essa fase da pré-adolescência e adolescência. Mas, durante este período, é legal descobrir e se envolver mais com os interesses do seu pequeno. Conheça seus youtubers favoritos, procure livros relacionados aos temas que ele gosta, descubra alguma atividade física ou aula extracurricular que ele se interesse… E lembre-se que simplesmente proibir determinadas coisas não é suficiente, pois nessa idade é muito difícil ter controle sobre tudo que seu filho faz. Por isso, conversar, se aproximar e se envolver é a melhor maneira de garantir a segurança do seu pequeno e, ainda, encontrar brechas para incentivar o contato com bons hábitos e com conteúdos de qualidade nessa fase.

5. Invista em mais tempo junto!

A pré-adolescência é a fase onde tudo é “chato” e “um mico”. Mas não se engane com o jeitinho arredio do seu pequeno, ele pode não ser mais a criança fácil de lidar de outrora, mas, pode apostar, ele ainda adora passar tempo com você! Os momentos juntos são fundamentais nessa fase para fortalecer o vínculo e a relação de confiança entre vocês, por isso, que tal propor um passeio de bicicleta? Ou irem ao cinema para ver o filme favorito dele? Ou assistirem ao futebol juntos? Afinal, os hormônios podem até estar a mil, mas não há quem resista a momentos de carinho e diversão junto de quem se ama, não é?


Escrito por Ana Clara Oliveira
Jornalista e editora do Blog da Leiturinha, é fascinada por tudo que envolve o mundo da leitura, da educação e da infância. Acredita que as palavras aproximam pessoas, libertam a imaginação e modificam realidades. Gosta de escrever, viajar e aprender sempre.

terça-feira, 30 de março de 2021

PÁSCOA NA VISÃO CRISTÃ

 

A História da Páscoa

Jesus, meu verdadeiro herói





Professora Cássia
Ensino Religioso e Ética
Para alunos de Maternal ao 1º Ano

quinta-feira, 18 de março de 2021

O Hibridismo na História

 


O Hibridismo na História 


       Houve momentos na história em que a humanidade se opôs ao desenvolvimento tecnológico com o argumento de que a tecnologia traria miséria e fome para a humanidade.

    Com o passar do tempo foram percebendo que o progresso  é necessário e inevitável ao adiantamento do homem. É sempre bom dar uma olhada na história para entender e compreender o momento que vivemos hoje, e é falando disso que vimos o ano de 2020 entrar para a história, ano  da covid-19, em que o mundo parou, fazendo a educação dar um salto muito grande.

       Como continuar o ano de 2020 sem interromper um ano letivo? 

   Descobrimos que graças a Terceira Revolução Industrial nos Estados Unidos, a produção massiva de computadores foram incorporados à Educação Acadêmica. Isso se consolida com mais força a partir de 1970, ano em que também se inicia a aplicação de Ensino Assistido por computador.

       A partir dos anos 1990, as máquinas de computador tornaram-se mais acessíveis para o público em geral, o ensino híbrido ganhou cada vez mais espaço nas instituições de Ensino Superior, sendo usado no modelo de ensino à distância. Esse modelo já havia sido previsto e nomeado na década de 60 como Blended Learning, para fazer referência ao ensino misto ou combinado.  

    É graças à tecnologia que continuamos com os nossos alunos, cada vez mais engajados em sala de aula, mesmo que remotamente, sendo protagonistas da sua própria história.

 

Professora Maria de Lourdes da Costa Santos

Professora de História e Geografia das turmas de Ensino Fundamental II 

na Escola Chácara desde o ano 2000. 





segunda-feira, 1 de março de 2021

 

A retomada das aulas e o “novo normal”

A importância da inteligência emocional na retomada das aulas neste período de pandemia

 

Desde outubro de 2020, nossa escola tem recebido alunos para as aulas presenciais, e é claro que houve uma preparação para recebê-los; não da mesma maneira como retornavam das férias com muitos beijos, abraços e lembrancinhas de boas-vindas, mas com uma experiência vivida que pode ter deixado diversos impactos negativos, não apenas na aprendizagem, mas também no desenvolvimento socioemocional causado pelo isolamento social e o distanciamento escolar.

Ao pensarmos neste momento “diferente e delicado” tivemos o cuidado de acolher os nossos alunos e seus sentimentos, já que muitos deles passaram por experiências de luto próximas a elas, de familiares, amigos e pessoas conhecidas.

Além disso, as mudanças de rotina que ocorreram em suas vidas e na vida de seus pais, irão novamente se transformar. Se foi difícil de repente estarem todos em casa, mudar a rotina novamente, e se ausentar da segurança que o lar representa, pode também gerar desconforto e insegurança.

Há ainda o medo da doença, da contaminação que podem gerar ansiedade, pânico, pois trarão de casa toda a bagagem do que vivenciaram desde o início da pandemia.

Acredito que a melhor forma de acolher os pequenos é ajudá-los a lidar com os próprios sentimentos, e nesta importante missão contamos com todo o apoio do material OPEE, que nos proporciona momentos de interação com o outro e consigo mesmo, por meio de atividades que permitem pensar, sentir e agir; a fim de que se tornem a melhor versão de si mesmo.

É necessário ainda que aprendamos a não minimizar os sentimentos da criança, e saliento que continuamos contando com o apoio de cada família de nossa escola para atravessarmos juntos esse caminho de volta ao “Novo Normal” com todo o conforto, confiança e segurança que podemos oferecer.


                          







         

          


Depoimento da aluna Gabriela Simões, 4º ano A, sobre seus sentimentos e expectativas para 2021:

“O que eu mais quero é ter tudo de volta, que tudo volte ao normal, poder sair sem máscara, porque é muito ruim! É o pior pesadelo! Mas temos que usar porque o coronavírus e as vítimas dele me deixou muito triste. Ele é muito ruim e muito perigoso!”



#estamosprontospara2021

Um grande abraço,

Professora Ana Carolina Fialho


Ana Carolina Fialho, formada em Pedagogia e Letras e atualmente está como professora

 da turma de 4º ano A da Escola Chácara, turma para a qual ministra a Metodologia OPEE.









quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Como o socioemocional se tornou prioridade nas escolas

 


    Ao longo de nossas vidas vivemos dualidades e fazemos escolhas o tempo todo! Diferentes fontes concordam com um mesmo número relativo ao total de decisões que um adulto toma em um dia: 35.0000. Como diminuir nossas chances de erros e de consequentes danos? A boa notícia é que não estamos fadados a nada: somos livres escolhedores de como viver! Podemos escolher o individualismo e o egoísmo, a irresponsabilidade e a falta de propósito ou nos desenvolver com integridade, empatia e responsabilidade visando o nosso bem estar e o do outro, constituindo assim uma sociedade mais justa e melhor para se viver.

    Olharmos para a vida e vermos sentido em nossa existência é consequência de uma compreensão mais profunda do mundo e do ser humano. Entender os traços da personalidade humana nos ajuda a prever possíveis dificuldades nas mais diversas áreas da vida, como por exemplo em como lidamos com nossas emoções e com novas experiências; com nossas relações interpessoais e o quanto persistimos diante de desafios e adversidades.

    Estes fatores, que deram origem ao que conhecemos hoje como competências socioemocionais são a base do trabalho da Metodologia OPEE, hoje presente em instituições que se preocupam com o desenvolvimento humano de seus integrantes.

    Cada vez mais no mundo lidamos com o inusitado, o aleatório, fazendo-se necessário preservar o equilíbrio emocional diante das situações que não nos são familiares. Ter autocrítica, valorizar-se e reconhecer nossas emoções e talentos nos permite exercitar a empatia e constatar nossa interdependência e o fato de que nos constituímos em aprendizagens mútuas, em que cada ação impacta tudo e todos. Num mundo cada vez mais desafiador, competitivo e exigente, a mudança constante é a única certeza estável. Teremos que nos reinventar várias e várias vezes num processo de contínua superação. Será que estamos preparados? Presente em mais de 1300 escolas no Brasil, a OPEE já inspirou milhares de crianças e jovens a construírem projetos de vida eficazes, éticos, sustentáveis e felizes, explorando aspectos do autoconhecimento que favorecem escolhas mais assertivas, além do mundo do trabalho e educação financeira, tudo permeado por valores humanos que moldam o caráter.

    A OPEE entende que formar alunos já não é só desenvolver suas capacidades cognitivas! É também olhar para suas competências socioemocionais, que se antes eram importantes, agora são FUNDAMENTAIS em nossas escolas!

    A OPEE nasceu do desejo de se transformar o mundo num lugar melhor para se viver e conviver e faz isso com a maestria de quem vislumbrou, há 20 anos, a transformação social que vivemos hoje, na qual não se pode educar se não for de forma integral, levando-se em conta o desenvolvimento físico, cognitivo, social, afetivo e emocional do ser humano! E você? Concorda com essa visão?

Texto: Silvana Pepe 

Foto: Depositphotos

Como ajudar a criança a se adaptar a uma nova turma na escola?

    Mudar de turma na escola pode ser um momento emocionante, mas também pode ser um pouco assustador para as crianças. De repente, elas...