A retomada das aulas e o
“novo normal”
A importância da inteligência
emocional na retomada das aulas neste período de pandemia
Desde
outubro de 2020, nossa escola tem recebido alunos para as aulas presenciais, e
é claro que houve uma preparação para recebê-los; não da mesma maneira como
retornavam das férias com muitos beijos, abraços e lembrancinhas de boas-vindas,
mas com uma experiência vivida que pode ter deixado diversos impactos
negativos, não apenas na aprendizagem, mas também no desenvolvimento
socioemocional causado pelo isolamento social e o distanciamento escolar.
Ao
pensarmos neste momento “diferente e delicado” tivemos o cuidado de acolher os
nossos alunos e seus sentimentos, já que muitos deles passaram por experiências
de luto próximas a elas, de familiares, amigos e pessoas conhecidas.
Além
disso, as mudanças de rotina que ocorreram em suas vidas e na vida de seus
pais, irão novamente se transformar. Se foi difícil de repente estarem todos em
casa, mudar a rotina novamente, e se ausentar da segurança que o lar
representa, pode também gerar desconforto e insegurança.
Há
ainda o medo da doença, da contaminação que podem gerar ansiedade, pânico, pois
trarão de casa toda a bagagem do que vivenciaram desde o início da pandemia.
Acredito
que a melhor forma de acolher os pequenos é ajudá-los a lidar com os próprios
sentimentos, e nesta importante missão contamos com todo o apoio do material
OPEE, que nos proporciona momentos de interação com o outro e consigo mesmo,
por meio de atividades que permitem pensar, sentir e agir; a fim de que se
tornem a melhor versão de si mesmo.
É
necessário ainda que aprendamos a não minimizar os sentimentos da criança, e saliento
que continuamos contando com o apoio de cada família de nossa escola para
atravessarmos juntos esse caminho de volta ao “Novo Normal” com todo o
conforto, confiança e segurança que podemos oferecer.
Depoimento
da aluna Gabriela Simões, 4º ano A, sobre seus sentimentos e
expectativas para 2021:
“O que eu mais quero é ter tudo de volta, que tudo volte ao normal, poder sair sem máscara, porque é muito ruim! É o pior pesadelo! Mas temos que usar porque o coronavírus e as vítimas dele me deixou muito triste. Ele é muito ruim e muito perigoso!”
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